Olá, seja bem-vindo ao Blog da Inovaê! Aqui é a Laura, e esse é o quadro 1% mais real!
Helo entusiastas de autoestima, vocês tão vão? bora falar de autoestima??
Como eu estava ansiosa para essa matéria! Aqui eu vou te contar um pouco da minha história e te mostrar como a construção de autoestima é e precisa ser constante e que é impossível sermos 100% seguros pois sempre existirá algo novo.
Já vou logo avisando que minha história não é algo mirabolante, mas ela é o que é, profunda pra mim, é o que me trouxe ser quem sou.
Quando eu era pequena eu vivi muito feliz, brinquei muito, era super terrível e digamos de uma personalidade bem forte rsrs.
Quando entrei na adolescência começaram “meus problemas” normal você pensa né? A final todos nós temos uma história na adolescência, mas voltando... Eu me sentia feia, incompetente, desencaixada, sozinha e principalmente perdia.
E essa é uma palavra que eu repetia muito “Estou perdida” e isso inclusive era uma sentença que eu mesma me dava (quem leu a matéria anterior entendeu), foram dias tão difíceis, eu vejo que em algum momento eu me desconectei da minha criança interior, eu que era tão espontânea e criativa tinha vergonha de me expressar e de ser eu, me tornei uma pessoa casca grossa mesmo, que tinha medo de ser eu, eram incontáveis dias que eu ia embora chorando para casa, me odiando profundamente, e aqui mora um sentimento perigoso, a raiva.
Juro que até hoje é um desafio para eu poder controlar ela, a raiva me dominava, eu sentia principalmente de mim, nada estava bom, nada me satisfazia, e cada vez mais eu me sentia sozinha, mais e mais, sozinha e perdida. Quando conheci meu noivo ele me ajudou a perceber sinais que mostravam que eu estava numa crise mesmo, de não saber quem eu era.
Durante toda minha vida até aquele momento eu negocie partes da minha personalidade tentando construir minha autoestima baseada nos outros eu não conseguia ter uma opinião, não conseguia me abrir verdadeiramente, estava completamente ferida e machucada com as circunstâncias e eu falo de um acontecimento na minha vida que foi um divisor de águas que mudou completamente tudo na minha vida, que foi em 2022 quando eu cheguei numa situação muito crítica de saúde e passei por uma cirurgia delicada nos olhos e precisei ficar um mês em meio em casa deitada no escuro, sozinha.
Eu não podia fazer nada a não ser lidar com a minha própria presença, e uma coisa é verdade, se você não parar para prestar atenção em você, a vida vai te parar em algum momento e te colocar pra pensar.
Tem uma música do Djonga que fala “Já falei que Deus é pai e não padrasto por isso ele me colocou de castigo pra pensar”, e a gente não entende essa visão, mas as vezes a gente precisa dar relevância de quem ele é e onde ele coloca a gente pra pensar.
E comigo foi essa cirurgia, eu passei muito tempo pensando.
E nesse período eu descobri pontos e coisas sobre mim que eu sentia saudade, percebi o quanto eu estava longe de mim mesma e do que eu queria para minha vida, resgatando minha identidade, sonhos e personalidade, começou meu processo de autoestima.
E é muito difícil enfrentar autoestima hoje em dia pois TODO mundo fala alguma coisa de autoestima e as vezes não tem nada a ver com o que realmente é, e se você não sabe, vou te contar; AUTOESTIMA É SUA PERCEPÇÃO DE VALOR SOBRE SI MESMO.
Então os valores que você atribui para si mesmo determinam o valor da sua autoestima, e o que vai atribuir valores nela? Sua personalidade, suas práticas de autocuidado e aquilo que te dá autorrealização.
Diferenciar essas coisas foi o que potencializou e efetivou meu processo de autoestima e faz isso até hoje, sempre que me sinto insegura coloco em prática estas coisas cada uma de sua forma efetiva.
Trabalhar com a internet nos força ver muitos posicionamentos de autoestima que na verdade não tem nada a ver com autoestima verdadeiramente por isso é importante que você esteja atento ao que te expliquei aqui para não se frustrar com suas próprias expectativas de autoestima.
Hora do exercício;
Eu sou livre para ser eu, ou estou numa falsa liberdade?
Eu atribuo tudo a autoestima ou eu sei diferenciar?
Quanto tempo suficiente eu passo sozinha para saber quem eu sou??