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Aqui é a Laura, e esse é o quadro 1% mais real! 

Helo entusiastas de autoestima, tudo bem? Hoje vamos falar do nosso assunto favorito, mas de uma forma mais prática, afinal não é só de teoria que nós vivemos né? Se prepara que o episódio de hoje vai render muuuuuita aplicação na sua vida! 

Nós estamos vindo de uma série de conteúdos relacionados sobre autoestima bem-posicionada, cura de feridas internas, processos melhores e mais leves na vida, mas como podemos identificar e aplicar isso de maneira prática?  Será que existe uma fórmula mágica de como identificar a falta de uma autoestima consolidada? A gente vai descobrir isso hoje juntas (juntinhas mesmo tá?) Primeira coisa; você real está com a autoestima baixa ou só passando por um momento difícil? 

Lembra que falamos que autoestima não é uma emoção, mas um sentimento? Então não podemos baseá-las em situações isoladas das nossas vidas. Claro que existem acontecimento que são marcantes que determinam muitas coisas, mas qual a extração que fazemos deles? 

Como eles nos afetam? Isso pode determinar seu valor? Sempre que precisar identificar se você tem ou não uma percepção de valor alta sobre si mesmo, pense em como as situações te afetam ou não no decorrer da sua vida, situações marcantes podem ou não determinar como você se enxerga por isso olhe para elas sempre com carinho.

Houve muitas situações na minha vida por exemplo, que determinaram em algumas situações minha visão de valor sobre mim, que fizeram com que minha comunicação interna entre mim e meu valor fossem perdidos, um exemplo claro é que eu ignorava era o racismo. Eu achava que por não sofrer com isso diretamente como acontece em algumas regiões do mundo, eu era imune a ele! Mas na verdade não! 

Isso foi me afetando com o passar do tempo de uma forma indireta (porque eu escondia), e nunca olhei para isso com a devida atenção que eu deveria, hoje se eu tivesse um filho ou uma filha, a primeira coisa que ensinaria para eles é que “Não tem como se conhecer ignorando questões que estão atreladas a sua história, isso não vai te dar mais percepção de valor”. Então, quando você pensar em como se enxerga leve em consideração sua história, e as situações que você TENTA ignorar até aqui. 

Quanto mais você se conhece mais exigências nascem, já reparou que a gente nunca está 100% satisfeito? Mas do que adianta você se comparar se o outro só mostra o que ele quer? O segundo passo fundamental para começar a se amar mais é entender que você não é um Ctrl C, Ctrl V das pessoas!

Para de tentar se comparar com as histórias das pessoas se você não passou pelos mesmos processos que elas, todo mundo tem suas dores. Quanto mais você se compara mais espaço para você não ser você, é aberto, a comparação é uma brecha enorme na forma como você se enxerga. 

Se amar é um sentimento gerado aos poucos que flui, mas para dar espaço para ele você precisa abandonar maus hábitos que ficam intrínsecos, tenho certeza de que o que eu estou te falando aqui você já deve ter ouvido antes, mas de uma forma diferente, e você ignora. Chega de tentar tapar o sol com a peneira, se existem pessoas a sua volta falando disso, é porque esse é o caminho. 

Sua autoestima não será construída fazendo apenas uma Skincare por semana e é isso, autoestima é uma construção contínua de relevância e aceitação, de compreensão consigo mesma e de ver valor atribuído nas coisas que você faz e vive, de evitar a comparação e de TOMAR CONTA DA SUA VIDA com afeto mesmo, sem se cobrar. 

O nosso desejo de querermos ser os melhores em tudo ainda vai nos matar, evitamos o amadorismo e fugimos do errar, inclusive nos aspectos de nos amarmos. Queremos ver tudo pronto, a rotina perfeita, o shape incrível, o cabelo grande, mas a gente nunca quer passar pela dor de sermos quem somos (nosso eu real) é necessário que entremos em contato com nossa realidade o quanto antes para evitarmos um choque de idealização que nos faz afastar cada vez mais da nossa identidade. 

Espero eu você tenha compreendido até aqui que “aprender a se amar” É mais do que realizar uma Skincare diariamente, fica muito mais intrínseco com conhecer sem máscaras sua história e relevar como você se enxerga? Qual valor você se dá e questionar o porquê você se dá esse valor! 

Perceba as coisas que te dão valor e te fazem se sentir querida. As vezes nem são coisas grandes, mas são apenas coisas que fazem sentido pra você, na sua história como tomar sorvete na varanda limpinha da sua casa, ou correr, ou conversar com alguém, o importante é você se sentir amada e parte da sua própria história! 

Momento de reflexão: 

– Você ignora ou leva em consideração em sua história? 

– Você dá valor para as “mediocridades” da sua vida? 

– Como você se enxerga? Por que se dá essa avaliação?